Àbórú àbóyé,
Òrúnmìlà Bàbá Ifá...
No dia 21 de Agosto do Ano de 2005 depois da longa espera do Radar e Raro Elefantes Branco chegou a hora e já que entramos, de certo queríamos saber a que viemos, certo?! Muitoooooooooo certo!
E esses Senhores que aí estavam testemunhando, me rasgaram de todas as
maneiras, umas do ontem, outras daquele hoje e muitas que seriam para os
próximos amanhãs...
Porém perguntei:
-Tudo bem, meu Padrinho... esse aí sou eu, nunca tive medo de nada, sempre tive
a vida no meio de confusões, brigas e porradarias...
-E as únicas coisas que jamais fiz, foi matar alguém, roubar e nem usar drogas,
o resto, sou esse cara aí mesmo que encara tudo e todos e não tem medo de nada,
e hoje, acabo descobrindo que tudo isso acontecia, pois a Morte era a minha
melhor amiga!
-Porém vamos lá, nós podemos mudar isso?! Tenho ou não tenho caminho a me
tornar um Bàbálàwó?!
E aquele silêncio bate e a minha direita, que acabou sendo cortado na foto,
estava esse Senhor e meu Primo Bàbá Evandro Cesar Ògúndá'Bede e ele
imediatamente cortou o meu Padrinho e disse:
-Cara! Ô marrento! Você não tem caminho a ser um de nós!
Putzzzzzzzzzzzzz, pensei... que merda!
E em segundos ele completou:
-Não tem o caminho de demorar muito e se eu fosse você, já deixava aí sua
mochila, assinava o recibo de compra e venda do seu carro, mexia nas economias
e já começava as prévias na semana que vem!
O que veio daí, te juro que não lembro mais!
Eu decidi seguir afinco com o que me foi aconselhado e em oito meses intensos
ao lado do meu Padrinho, eu busquei a autorização de Papai, e já iremos
relembrar esse caminho, e fui de encontro com o que Mãe Iansã (Òyá) pelo Jogo
de Búzios do meu Pai Milton
Maia falou, pois ali entendia que eu literalmente vivia como um dos
seus nove filhos e tempo poderia não ter para concluir o meu ciclo!
Obrigado a todos os Sacerdotes que lá estiveram, assim como as Sacerdotisas,
meus Maiores e meus irmãos!
Ê nostalgia gostosa!
RECORDAR "LITERALMENTE" É MUITO BEM VIVER!
Àşę L’orí,
Àşę Bo,
Àşę To,
Àşę Ito Ibán Èṣù,
Àşę Arikú ba ba wá!
By
Olùwo Òmó Oddun
Obá Kologbá Ágbá Òlófín
Òmó Odú Ifá ní Ágbá Òrúnmìlà
Ògúndá’Kètè IfáOrí
Oní Bàbá Şòngó àti Ìyámí Òṣún Obakóyíndé!